Nós, mineiros, convivemos com problemas que para os políticos de plantão são menores, mas que nos afligem a cada dia que passa. Um deles é o anel rodoviário. Rodovia da morte poderia ser chamada! Foram vários os sofrimentos gerados para quem a utiliza. Alguns por uma única vez.
Ao longo de seu leito foram ultrapassagens indevidas, pobres meninos ricos na contra mão da história, motoristas alentados pelo álcool.
Agora, após cinco mortes chocantes, as “autoridades” resolvem discutir a questão. Num primeiro momento houve uma dissidência de foro: afinal, se trata de uma rodovia federal; a prefeitura de Belo Horizonte nada tem com o que está ocorrendo.
Será? As estatísticas mostram baixas de cidadãos belorizontinos, em sua absoluta maioria.
E a imprensa está atenta. Afinal, o que fazer? Foi eleito um conselho gestor, como que se pudesse, através dele, resolver os problemas que sobrelevam décadas.
O anel rodoviário é o mal necessário! Mais fácil chegar a determinadas regiões da cidade, porém sem o conforto absoluto representado pela certeza de que chegará!
É simplesmente inimaginável como os administradores convivem com tal situação e ainda dormem! Aliás, a frase anterior é descabida – esses senhores sempre dormem! E não acordarão até a próxima discussão acerca da eternização de seus mandatos.
Outras mortes ocorrerão, com certeza. Mas passarão ao largo dos interesses daqueles que são os ungidos pelo povo a satisfazer seus interesses.
Resolver a questão do anel rodoviário? Prá quê? Isso é responsabilidade da União Federal e, por isso mesmo, as cinzas do asfalto não me alcançam. Afinal, passo ali de quando em vez, deve dizer o nobre deputado!
Peter Rossi
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