quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cinema - a arte suprema





Sou um apaixonado pelo cinema! Na verdade, alucinado com as nuances da telona. Sem buscar exclusivamente uma análise comparativa, mas o cinema engloba não só a trama, mas também o cenário, o ângulo de filmagem, a trilha musical, os diálogos, a performance dos atores. Alguns dirão que a televisão também usa tais recursos, contudo, as dimensões da chamada sétima arte são superlativas.
O cinema retrata exato momento pelo qual passa a sociedade, ainda que se trate de um filme de época. Isso se percebe até pelo tema escolhido. Um festival de emoções que nos leva, em determinadas ocasiões, a torcer pelo bandido, desmanchando axiomas e conceitos.
E a maior das suas virtudes: a eternização do momento! O cinema cria raízes que solidificam em nossas mentes determinada cena ou personagem, alguma frase nos acompanhe por toda uma vida. Se cada um de nós pensar um minuto apenas, descobrirá que existe em nosso subconsciente determinado momento de um filme - ele se encontra ali estanque, mas vivo.
O cinema desenvolve conceitos, cria marcas e mitos, enterra preconceitos e direciona pensamentos e atitudes. Feito com responsabilidade é um meio de comunicação capaz de ordenar idéias, envolvendo multidões de pensamentos.
É a arte em si! Como o cinema é maravilhoso. Quem não se lembra da estrada de tijolos do Mágico de Oz (The Wizard of Oz, 1939, Victor Fleming), ou dos verdes gramados de “A Noviça Rebelde” (The Sound of Music, 1965, Robert Wise)? E a famosa cena de Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany’s, 1961, Blake Edwards), à frente da Tiffany, ao som de Moon River (Johnny Mercer e Henry Mancini)? Isso para não falar em quantas lágrimas engolimos ao assistir “O Campeão” (The Champ, 1979, Franco Zeffirelli), por exemplo. Não nos esqueçamos, ainda, da beleza de Ingrid Bergman, em Casablanca (Casablanca, 1942), cuja cena final, no aeroporto, está ainda fixada em nossas retinas.
Pois é amigos, acho que sem o cinema o mundo seria bem menor.
Mesmo em preto e branco, aliás, minha preferência, os filmes são sensacionais e desprendem diversas tonalidades.
Ainda que sem as tecnologias atuais, o clima de tensão e suspense fora sempre sustentado, sobretudo, pela trilha musical. O cinema, não se pode negar, é a exteriorização da genialidade humana, em sua melhor performance, projetada em tecnicolor! Vamos continuar falando sobre isso.
E vivam as câmeras, as luzes e a ação!

Peter Rossi

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